martes, 11 de septiembre de 2007

Una llamada. Me voy.


Voy a esperar un poco para contestar. A ligação caiu. Pero, foi suficiente. Sabia que ia assistir ao sol nascer. Ver a água dos rios correr. Ouvir os pássaros a cantar. Era aquele sinalzinho que faltava, sabe?
Acontece una cosa rara acá, comigo. Crio raízes que não são minhas. Fico fraca. Essa terra não pode me dar mais água. Agora não. Quem sabe quando eu estiver mais florida e cheia de frutos maduros.
Días y días se pasan y se el cielo está cerrado. Frio. O povo estressado. La necesidad de buscar otro sítio. Outro teto. Outro Alguém. E a mim mesmo. O cosmo conspirou, voy a volver la Selva.

Um parêntese: O meu pensamento agora é uma mistura de português e espanhol. Quando vou escrever sempre me podo e o texto saiu com o idioma destinatário. Resolvi que aqui vou liberar.
Así es, yo he venido para acá para hacer un documental. Y escribiendo sobre el tema, me involucré de nuevo con la gente. Com o lugar. E com a história. Aqui estou distante. Allá, cerca. Acá está fuera de mi. Lá, dentro.
Todos os sentidos estão à solta. Cheguei ao momento de agarrar aquele que tem mais a ver comigo e com a minha viagem. A pergunta que mais ouvi nos últimos três meses: quando você vai voltar, Maria? La respuesta: Si alguien por mi preguntar, dije que solo voy a volver, después que a mi me encontrar. Permita-me, Cartola! Me voy!